Abraçar é encostar um coração no outro...



Há dias que eu acordo com uma vontade que não cabe em mim, de tão grande que é. Vontade de um abraço, vontade do seu abraço. Nunca dei muita atenção para abraços, não que eu não gostasse, muito pelo contrário, mas depois de você o abraço tornou-se uma das melhores coisas do mundo, aí que está, eu não havia – ainda – encontrado quem me abraçasse com tanto carinho e proteção, que me fizesse esquecer o mundo.

Às vezes, é disso que preciso, esquecer o mundo. Esquecer a correria do dia-a-dia, todos os problemas. E fazer dos seus braços o meu porto-seguro, o meu abrigo, a minha morada. É em seus braços que eu me acalmo, que a respiração desacelera, que eu me sinto segura, que eu me sinto feliz.
Mas, não é só nos momentos tristes e angustiantes que eu quero seus braços, quero um abraço para poder dividir a felicidade que eu estou sentindo, quero o abraço para matar a saudade que me martirizou o dia todo.

Esses dias de vontade louca, eu quase que não me agüento. Olho no relógio a cada cinco minutos e rezo para que o tempo voe, para que eu possa te ver o mais rápido possível. Aí quando nos encontramos, não preciso de mais nada, nem palavras, nem beijo, basta o abraço.

Se lembra quando estávamos caminhando juntos e você olhou para os fios de eletricidade e me mostrou um casal de passarinhos? Então, lembra-se o que você falou? Que éramos nós dois lá, juntinhos. E que só não era perfeito, porque pássaros não têm braços. Eu fiquei pensando nisso o resto do dia.
É assim que eu me sinto, um passarinho. Delicada e pequenina. Só que diferente dos pássaros, você me acolhe, me protege e cuida de mim em seus braços. Eu me aninho neles.

O abraço é transmissão de carinho, de amor, de coisas boas. O abraço muda meu humor, muda meu dia.
 
Me abraça, amor?
* Rita Apoena

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