Sardinha, a mais popular fonte de ômega 3!
O organismo humano é capaz de produzir todos os ácidos graxos que necessita, com a exceção de dois: o ácido linoleico, LA, (um ácido graxo ómega 6) e o ácido alfa-linolénico, ALA, (ómega 3). Estes devem ser consumidos a partir da alimentação. Por isso a importância do consumo de alimentos como a sardinha para prevenção de alguns tipos de doenças cardiovasculares.
São benefícios do ômega3 nas doenças cardiovasculares:
*Diminuição dos triglicerídeos e colesterol total no sangue;
*Diminuição do colesterol plasmático LDL (mal colesterol) e
aumento do colesterol plasmático HDL (bom colesterol);
*Redução da pressão arterial de indivíduos com hipertensão leve;
*Alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas,
tornando o sangue mais fluído.
*Boa concentração, boa memória, boas habilidades motoras, boa
velocidade de reação, neutralização do stress.
A sardinha, apresenta ainda uma excelente fonte de proteínas
completas e de alto valor biológico, ferro, fósforo, magnésio, vitaminas A, B,
D, E e K. Uma vantagem para o consumo deste alimento, além dessas citadas
acima, é o seu preço, sendo um alimento de elevada qualidade nutricional e com
baixo custo. Contudo, não é o único alimento com as propriedades benéficas
descritas anteriormente, tais como linhaça; salmão e atum, sendo que o seu
consumo deve ser frequente, mas lembrando que a alimentação deve
ser diversificada e composta por todos os outros nutrientes.
Devemos ainda ter atenção quanto a forma como preparamos a
sardinha, frita ou confeccionada no micro-ondas compromete a estrutura dos
ácidos graxos e as suas propriedades benéficas devido à temperatura atingida e
reações químicas ocorridas, por isso devemos dar preferência à
sardinha assada, ensopada ou grelhada, já conservas de sardinha preparadas em
óleo, azeite, tomate ou molho de escabeche são mais práticas, mas rica em
sódio quando industrializadas e muito mais energéticas, por tanto mais
calóricas e menos benéficas a saúde.
No momento da compra de qualquer peixe deve-se atentar para as
condições de higiene apresentadas, tanto pelo estabelecimento e funcionários,
quanto pelo alimento: O peixe fresco deve ter a pele firme, olhos
brilhantes e salientes, brânquias rosadas e odor característico, não muito
forte, e não deve apresentar contaminantes, como areia e outras
sujidades.
***Lembrar de levar isopor, para que o peixe possa ser
acondicionado até a residência, sem comprometer sua integridade.
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