Porque
quando nossos pequenos ficam doentes acabamos sofrendo com eles. Não
conheço uma mãe que não sofra junto com seu filho quando eles estão com
alguma doença, seja ela grave ou um simples resfriado.
Não
estou aqui retirando o lugar do pai, nem querendo dizer que somente nós
mães sofremos nesses momentos, porque sei que os pais também amam seus
filhos. Mas as mães tem uma ligação maior, mais intensa, acho que se
deve pelo vinculo desde a barriga. Parece que quando eles sofrem estamos
setindo junto com eles. Ver um filho doente é algo que apunhala o
coração de uma mãe, que muitas das vezes faz sangrar. Ver um filho em
uma situação que simplesmente não podemos fazer nada para ajudar é
frustante e desesperador. Estamos acostumadas a sempre fazer algo pelos
nossos filhos, sempre estamos ali quando eles precisam, com a solução,
com o colo, com o carinho e pronto o choro se acaba e ganhamos aquela
carinha de tranquilidade. Mas e quando não podemos fazer isso? Quando
simplesmente ha o que fazer?
Muitas
mães passam por isso todos os dias, zelando seus filhos em camas de
hospitais ou até mesmo em casa, sem poder fazer nada para aliviar o
sofrimento deles. Sofrem aos berros ou muitas vezes caladas, sangrando
por ver aquele ser que elas deram a vida em uma situação em que em nada
elas podem ajudar.
Na semana passada eu passei por essa situação minha pequenina de 1ano e 11meses foi internada com um diagnóstico de ***BACTEREMIA, já ouviram falar? Nunca tinha ouvido, febre 40°, calafrios, a bactéria não se aloja causando dores de garganta, ouvido nada disso ela fica no próprio sangue afffff. Como eu sofri ao ver minha pequenina tão frágil e febril.
Viemos pra casa mas ela ainda requer cuidados, medicamentos, e muito carinho. E a mamãe aqui teve que voltar a ativa, que é a pior parte, vir trabalhar sem o bebê ter melhorado 100%. Ligo a todo momento, me dizem que ela tá bem, mas não estou vendo ai ai.
***BACTEREMIA:
A bacteremia (também conhecida como bacterémia, envenenamento do sangue ou toxemia) é a presença de bactérias no sangue.
Diagnóstico
A bacteremia é geralmente diagnosticado por cultura de sangue, na qual uma amostra do sangue é incubada em um meio que promova o crescimento bacteriano. Já que o sangue normal é esterilizado, o processo normalmente não leva ao isolamento da bactéria. Se, entretanto, bactérias estiverem presentes na corrente sanguínea no momento em que a amostra é coletada, as bactérias vão se multiplicar no meio e poderão ser então detectadas. Qualquer bactéria que acidentalmente atingir o meio de cultura também irá se multiplicar. Por causa disso, as culturas de sangue devem ser motivo de grande atenção ao processo de esterilização. Ocasionalmente, as culturas de sangue irão revelar a presença de bactérias que representam contaminação da pele da qual a cultura foi obtida. Desta maneira, as culturas de sangue devem ser repetidas diversas vezes para determinar se as bactérias estão persistentes ou presentes de modo temporário.Consequências
A bacteremia é o principal meio pelo qual as infecções locais se espalham para órgãos distantes (conhecido como dispersão hematógena). A bacteremia geralmente é temporária, devido a uma resposta vigorosa do sistema imune quando a bactéria é detectada no sangue. A disseminação hematógena da bactéria é parte da fisiopatologia da meningite, endocardite, doença de Pott e muitas outras formas de osteomielite.Uma condição relacionada, a sepsis, refere-se à presença de infecção causada por fungos, bactérias ou suas toxinas na corrente sanguínea normalmente seguida por uma inflamação sistémica.
A bacteremia, frequentemente exige uma resposta vigorosa do sistema imune. Os diversos acontecimentos relacionados a esta resposta (como febre, resfriados ou hipotensão) são conhecidos como sepse. No caso de disturbios mais severos na temperatura, respiração, batimento cardíaco ou contagem de células branca do sangue, a resposta é caracterizada como síndrome sética, choque séptico, e pode resultar em síndrome de disfunção múltipla de órgãos (MODS).
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